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Avatar de Daniella D`Andrea Corbo

Aline. Leio há um tempo o que você escreve. Também sou mãe atípica de um autista, de alto grau de suporte, não oralizado que hoje tem 19 anos. Conheci você através do Thiago Ranniery que foi meu professor na pós (em algum momento ele compartilhou algo que você escreveu e eu achei interessante e comecei a te seguir... isso foi bem antes do diagnóstico do seu filho... falo isso só para te dizer que me identifico muito com alguns posicionamentos seus de mãe atípica que também são políticos). Meu filho só começou a se comunicar aos 12 anos e através da escrita. Quando isso aconteceu, percebi que todo o tempo e trabalho investido desde os 3 anos dele valeram muito a pena. Ele foi armazenando muita coisa, da maneira dele - e que era muito, mas muiiito melhor do que eu poderia conceber. Ainda assim, até hoje, comunicar é um trabalho de muita insistência. Mas o fato da gente conseguir conversar através da escrita dele já foi um salto e tanto. Também fazemos CAA para a comunicação rotineira. Confia, confia e confia.

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Avatar de Karen Santos

No geral as pessoas gostam muito das “boas mães atípicas”, no sentido de conseguir achar sentido, propósito, crescimento nas adversidades que o autismo traz. Todas estão tentando fazer o seu melhor, mas sinto quase um “ alívio cristão” quando as pessoas exaltam essa visão, e nunca é por empatia real, é por manter de uma certa forma as mães conformadas e no seu papel de doar tudo sem reclamar, sem precisar de rede de apoio, sem política pública.

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